O Senado brasileiro realizará uma audiência pública na próxima quarta-feira (15) para discutir a crise provocada pela circulação de bebidas alcoólicas adulteradas, especialmente aquelas com adição de metanol. A proposta, liderada pelo senador Nelsinho Trad (PSD-MS), foi aprovada pela Comissão de Assuntos Sociais (CAS) e contará com a participação de representantes do Ministério da Saúde, Anvisa, Receita Federal, entre outros. Trad defende a necessidade de um sistema de rastreabilidade modernizado, semelhante ao antigo Sistema de Controle de Produção de Bebida (Sicobe), para garantir a segurança do consumidor e coibir a produção clandestina. O senador também sugere a participação de autoridades da República Dominicana, que enfrentaram um problema similar e conseguiram implementar soluções eficazes. O debate visa fortalecer a fiscalização, aumentar a confiança do consumidor e priorizar a saúde pública, reunindo especialistas e órgãos de defesa do consumidor para buscar soluções efetivas para essa grave questão.
🔴 GOTA D’ÁGUA
A circulação de bebidas alcoólicas adulteradas, especialmente com metanol, representa um grave risco à saúde pública no Brasil. A adulteração não apenas compromete a segurança dos consumidores, mas também alimenta um mercado clandestino que desafia a legislação e a fiscalização. A urgência desse debate no Senado é evidente, pois a falta de medidas eficazes pode resultar em mais intoxicações e até mortes, além de desconfiança generalizada no setor de bebidas.
⚠️ INÉRCIA
Se nada for feito para combater a adulteração de bebidas, a população continuará exposta a riscos sérios à saúde, com um aumento potencial de casos de intoxicação e fatalidades. Além disso, a inação pode perpetuar a desconfiança do consumidor em relação à qualidade dos produtos disponíveis no mercado, afetando negativamente a indústria de bebidas e o comércio formal, que já enfrenta desafios significativos em um ambiente econômico instável.
💡 CAMINHOS
Para enfrentar a crise das bebidas adulteradas, é essencial implementar um sistema de rastreabilidade moderno que permita ao consumidor verificar a procedência dos produtos. O uso de tecnologias como QR codes pode facilitar essa transparência. Além disso, fortalecer a fiscalização e a colaboração entre órgãos governamentais e a sociedade civil é crucial. Exemplos de boas práticas, como o modelo da República Dominicana, podem servir de referência para o Brasil, promovendo um ambiente de consumo mais seguro e confiável.
Fonte:Senado Notícias