A Comissão de Direitos Humanos, Minorias e Igualdade Racial da Câmara dos Deputados promove, nesta quinta-feira (9), uma audiência pública sobre ‘Mobilidade, Acessibilidade Universal e Direitos Humanos’. O evento, solicitado pelos deputados Tarcísio Motta e Luiza Erundina, visa discutir a mobilidade urbana como um direito fundamental e seu papel na inclusão social. Os parlamentares ressaltam que a falta de transporte público de qualidade e acessível resulta em exclusão social e violações de direitos humanos, dificultando o acesso à educação, saúde, trabalho e cultura. A audiência será interativa, permitindo a participação da sociedade civil, e busca examinar como o planejamento urbano e as políticas de mobilidade podem ser aprimorados para garantir que todos os cidadãos, independentemente de sua condição social ou física, possam usufruir de seus direitos. O debate é crucial em um contexto onde a mobilidade urbana é frequentemente negligenciada, impactando diretamente a qualidade de vida e a dignidade humana.
🔴 GOTA D’ÁGUA
A falta de mobilidade urbana acessível e de qualidade é um problema crítico que afeta diretamente o exercício dos direitos humanos no Brasil. A exclusão social gerada pela dificuldade de acesso ao transporte público compromete a capacidade de milhões de cidadãos de acessar serviços essenciais, como educação e saúde, além de limitar oportunidades de trabalho e participação cultural. Essa situação demanda uma resposta urgente e eficaz do Estado e da sociedade.
⚠️ INÉRCIA
Se nada mudar, a manutenção do status quo perpetuará a exclusão social e a desigualdade no acesso à mobilidade urbana. Grupos vulneráveis, como pessoas com deficiência, idosos e moradores de áreas periféricas, continuarão a ser os mais afetados, enfrentando barreiras que limitam sua autonomia e dignidade. A falta de ação pode resultar em um aumento da insatisfação social e na erosão da confiança nas instituições públicas.
💡 CAMINHOS
Para enfrentar os desafios da mobilidade urbana, é essencial implementar políticas públicas que priorizem a acessibilidade e a inclusão. Exemplos de boas práticas incluem a criação de corredores de ônibus acessíveis, a ampliação de ciclovias e a integração de diferentes modais de transporte. Além disso, é fundamental envolver a sociedade civil no planejamento urbano, garantindo que as vozes dos cidadãos sejam ouvidas. Investir em transporte público de qualidade e acessível é um passo crucial para promover a dignidade humana e fortalecer a democracia.
Fonte:Câmara Notícias