Dia Nacional da Capoterapia: Inclusão e Qualidade de Vida para Idosos

A Comissão de Educação e Cultura do Senado aprovou o PL 5.929/2019, que institui a primeira sexta-feira de outubro como o Dia Nacional da Capoterapia, uma prática inspirada na capoeira voltada especialmente para pessoas idosas. A proposta, que agora segue para sanção presidencial, visa promover a inclusão e a qualidade de vida dessa população, oferecendo benefícios físicos e psicológicos. A capoterapia, realizada em grupos e supervisionada por profissionais, busca melhorar a coordenação motora, reduzir dores, aumentar a disposição e combater sintomas de depressão e ansiedade. A senadora Damares Alves e o senador Paulo Paim destacaram a importância da iniciativa para dar visibilidade a essa prática, que promove o convívio social e a autoestima entre os idosos. A criação de uma data nacional para a capoterapia é um passo significativo para reconhecer e valorizar atividades que contribuem para o bem-estar da população idosa, incentivando a participação em atividades físicas adaptadas e seguras.

🔴 GOTA D’ÁGUA

A aprovação do Dia Nacional da Capoterapia é um passo importante, mas revela a necessidade urgente de políticas públicas que priorizem a saúde e o bem-estar da população idosa. A falta de reconhecimento e apoio a práticas que promovem a inclusão e a qualidade de vida para esse grupo etário é preocupante, especialmente em um país onde a população idosa cresce rapidamente e enfrenta desafios significativos relacionados à saúde e ao isolamento social.

⚠️ INÉRCIA

Se nada mudar, a população idosa continuará a ser negligenciada em termos de políticas de saúde e inclusão social. Isso pode resultar em um aumento dos problemas de saúde mental e física entre os idosos, além de perpetuar o isolamento social. A falta de iniciativas que promovam atividades adaptadas e seguras pode levar a um agravamento das desigualdades sociais, afetando diretamente a qualidade de vida dessa parcela da população.

💡 CAMINHOS

Para garantir que a capoterapia e outras práticas semelhantes sejam efetivas, é fundamental que o governo implemente políticas públicas que incentivem a inclusão de idosos em atividades físicas. Isso pode incluir a criação de programas de capacitação para profissionais, a oferta de espaços adequados para a prática e a promoção de campanhas de conscientização sobre os benefícios da atividade física na terceira idade. Exemplos de boas práticas podem ser observados em países que já adotaram programas de saúde voltados para o envelhecimento ativo, promovendo a integração social e a melhoria da qualidade de vida.

Fonte:Senado Notícias
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