Neste domingo (5), Três Rios, município do centro-sul fluminense, elegeu Jonas Mascarenhas Macedo, conhecido como Jonas Dico (Podemos), como novo prefeito, e Arsonval Macedo, o Liliu (MDB), como vice-prefeito. A dupla obteve 16.182 votos, correspondendo a 40,19% dos votos válidos. A eleição ocorreu sem incidentes relevantes, com uma taxa de comparecimento de 70,75% entre os 61.308 eleitores aptos, resultando em 29,25% de abstenção. O presidente do TRE-RJ, desembargador Peterson Barroso Simão, elogiou a normalidade do pleito, destacando a importância do exercício cívico. Apesar da tranquilidade nas urnas, o cenário político local é complexo, com a presença de Joacir Barbaglio, que teve suas contas reprovadas pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE) em 2019 e disputou a eleição sub judice. A diplomação dos eleitos está marcada para o dia 29 de outubro, e a nova gestão assumirá até 31 de dezembro de 2028.
🔴 GOTA D’ÁGUA
A eleição em Três Rios, embora tenha transcorido sem incidentes, revela um cenário preocupante em relação à legitimidade dos candidatos. A presença de Joacir Barbaglio, que teve suas contas reprovadas e disputou a eleição sub judice, levanta questões sobre a ética e a transparência no processo eleitoral. A confiança da população nas instituições democráticas pode ser abalada se não houver um rigoroso acompanhamento das normas eleitorais.
⚠️ INÉRCIA
Se nada mudar, a manutenção do status quo pode resultar em um enfraquecimento da confiança pública nas instituições democráticas. Candidatos com histórico de irregularidades podem continuar a ocupar cargos de poder, prejudicando a governança e a implementação de políticas públicas eficazes. A população, especialmente as camadas mais vulneráveis, pode ser a mais afetada, pois a falta de responsabilidade e transparência pode perpetuar desigualdades e ineficiências na administração pública.
💡 CAMINHOS
Para fortalecer a democracia em Três Rios, é essencial implementar medidas de transparência e accountability, como a criação de um portal de dados abertos sobre a gestão pública e a promoção de audiências públicas regulares. Além disso, o fortalecimento das instituições de controle, como o Tribunal de Contas, e a promoção de campanhas de conscientização sobre a importância do voto consciente podem ajudar a prevenir a eleição de candidatos com histórico de irregularidades. Exemplos de boas práticas em outras cidades podem servir de inspiração para a construção de uma política mais ética e responsável.
Fonte:Agência Brasil