A Comissão do Esporte (CEsp) do Senado realizará uma audiência pública na próxima terça-feira (8), às 10h30, para discutir a execução e os impactos do Programa Segundo Tempo (PST), uma política pública federal que visa democratizar o acesso ao esporte e promover a inclusão social de crianças e jovens em situação de vulnerabilidade. A iniciativa, criada em 2003, é realizada em parceria com o Ministério do Esporte, governos estaduais e municipais, além de organizações da sociedade civil. A senadora Teresa Leitão (PT-PE) e a presidente da CEsp, senadora Leila Barros (PDT-DF), destacam a importância do programa como uma das principais políticas públicas de esporte do Brasil nas últimas décadas. A audiência contará com a participação de representantes do governo, do Tribunal de Contas da União (TCU) e da comunidade acadêmica, com o intuito de construir um diagnóstico abrangente sobre a política pública. O evento será interativo, permitindo que cidadãos enviem perguntas e comentários, que poderão ser respondidos ao vivo. A avaliação do Programa Segundo Tempo será uma prioridade da CEsp ao longo de 2025, buscando entender seus resultados e os desafios enfrentados na sua implementação.
🔴 GOTA D’ÁGUA
O Programa Segundo Tempo, essencial para a inclusão social de jovens em situação de vulnerabilidade, enfrenta riscos significativos devido à falta de avaliação contínua e à possível descontinuidade de recursos. A audiência pública é uma oportunidade crucial para discutir não apenas os impactos positivos do programa, mas também os desafios que podem comprometer sua eficácia. A urgência reside na necessidade de garantir que essa política pública continue a beneficiar as comunidades mais necessitadas, promovendo cidadania e acesso ao esporte.
⚠️ INÉRCIA
Se o status quo se mantiver, a continuidade do Programa Segundo Tempo poderá ser ameaçada, resultando na exclusão de milhares de crianças e jovens de atividades esportivas e educativas. Isso não apenas afetará o desenvolvimento pessoal e social desses indivíduos, mas também poderá aumentar as desigualdades sociais e a marginalização de comunidades vulneráveis. A falta de investimento e atenção a essa política pública pode levar à deterioração da qualidade de vida e à perda de oportunidades para as futuras gerações.
💡 CAMINHOS
Para garantir a continuidade e a eficácia do Programa Segundo Tempo, é fundamental aumentar a transparência e a accountability na sua execução. O fortalecimento das parcerias entre o governo e a sociedade civil pode ser uma solução viável, assim como a implementação de mecanismos de monitoramento e avaliação regulares. Exemplos de boas práticas em outros países, como a integração de programas esportivos com iniciativas educacionais, podem ser adaptados ao contexto brasileiro, promovendo um desenvolvimento mais sustentável e inclusivo.
Fonte:Senado Notícias