Especialistas pedem monitoramento neurológico em UTIs neonatais

Na última segunda-feira (6), especialistas se reuniram na Comissão de Assuntos Sociais (CAS) para discutir a importância do monitoramento neurológico em recém-nascidos, especialmente em UTIs neonatais. A médica neonatologista Carla Serrano Bilynskyj destacou que bebês prematuros e aqueles que sofrem asfixia durante o parto estão em risco elevado de danos neurológicos permanentes. A implementação de tecnologias de saúde digital poderia acelerar o atendimento e prevenir complicações graves, como crises convulsivas e hemorragias cerebrais. A representante da Sociedade Brasileira de Neurologia Infantil, Letícia Pereira de Brito Sampaio, enfatizou que, apesar da redução da mortalidade neonatal nas últimas duas décadas, a falta de monitoramento adequado ainda resulta em altas taxas de crises epiléticas. O debate, solicitado pela senadora Damares Alves (Republicanos-DF), visa promover a adoção de protocolos de monitoração cerebral contínua, que são essenciais para a avaliação da atividade elétrica cerebral e para a intervenção precoce em casos críticos.

🔴 GOTA D’ÁGUA

A urgência em implementar o monitoramento neurológico em UTIs neonatais é alarmante. Bebês prematuros e aqueles que enfrentam asfixia durante o parto estão em risco elevado de danos neurológicos permanentes. A falta de tecnologias adequadas pode resultar em crises convulsivas e hemorragias cerebrais, comprometendo o desenvolvimento saudável das crianças. A situação exige atenção imediata para evitar que mais vidas sejam afetadas por complicações evitáveis.

⚠️ INÉRCIA

Se nada mudar, a manutenção do status quo resultará em consequências graves para a saúde de recém-nascidos em UTIs. Bebês que poderiam ter acesso a monitoramento adequado continuarão a sofrer com crises epiléticas e danos cerebrais irreversíveis. Além disso, a falta de inovação nas práticas de saúde pode perpetuar desigualdades no acesso a cuidados médicos de qualidade, afetando especialmente populações vulneráveis e aumentando a mortalidade neonatal.

💡 CAMINHOS

Para reverter essa situação, é fundamental investir em tecnologias de saúde digital que possibilitem o monitoramento contínuo da atividade cerebral em UTIs neonatais. A implementação de protocolos de monitoração cerebral deve ser uma prioridade, com capacitação de profissionais e aquisição de equipamentos adequados. Exemplos de boas práticas em outros países, como o uso de plataformas inteligentes para monitoramento em tempo real, podem servir de modelo. Além disso, é essencial promover a colaboração entre o setor público e privado para garantir que todos os recém-nascidos tenham acesso a cuidados adequados e eficazes.

Fonte:Senado Notícias
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