A Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher da Câmara dos Deputados realiza, nesta terça-feira (7), uma audiência pública sobre a importância das mulheres na construção de um futuro com justiça climática e a transição para um modelo econômico livre de combustíveis fósseis. A iniciativa, proposta pela deputada Célia Xakriabá (Psol-MG), destaca que a crise climática possui uma dimensão de gênero e raça, afetando desproporcionalmente mulheres indígenas, camponesas, negras e ribeirinhas. Essas mulheres enfrentam desafios como a perda de territórios, insegurança alimentar e desastres ambientais, ao mesmo tempo em que desempenham um papel crucial na defesa de seus territórios e na busca por soluções sustentáveis. A deputada enfatiza a relevância da Amazônia na luta contra a crise climática global e a urgência de uma transição econômica que preserve as florestas e a biodiversidade, assegurando a vida das populações locais.
🔴 GOTA D’ÁGUA
A crise climática é uma questão urgente que afeta desproporcionalmente mulheres de grupos marginalizados, como indígenas e negras. A audiência pública proposta pela deputada Célia Xakriabá busca destacar a interseccionalidade entre gênero, raça e meio ambiente, evidenciando que as mulheres são as mais impactadas por desastres ambientais e desigualdades estruturais. Ignorar essa realidade é perpetuar injustiças sociais e ambientais.
⚠️ INÉRCIA
Se nada mudar, as consequências da crise climática continuarão a afetar as comunidades mais vulneráveis, especialmente mulheres indígenas e rurais, que já enfrentam insegurança alimentar e perda de territórios. A manutenção do status quo não apenas agrava as desigualdades sociais, mas também compromete a preservação ambiental, resultando em um ciclo vicioso de pobreza e degradação que afeta toda a sociedade.
💡 CAMINHOS
Para enfrentar esses desafios, é fundamental promover políticas públicas que integrem a perspectiva de gênero nas ações climáticas. Isso inclui garantir a participação ativa de mulheres em decisões sobre uso da terra e recursos naturais. Exemplos de boas práticas incluem programas de capacitação para mulheres em tecnologias sustentáveis e iniciativas de agroecologia. Além disso, é essencial fortalecer a atuação da sociedade civil e garantir que os direitos das populações afetadas sejam respeitados e promovidos.
Fonte:Câmara Notícias