A Comissão de Assuntos Sociais do Senado (CAS) realizará uma audiência na próxima segunda-feira (6) para discutir o uso de saúde digital na prevenção de sequelas neurológicas em recém-nascidos internados em UTIs Neonatais. A senadora Damares Alves (Republicanos-DF) apresentou o requerimento (REQ 26/2025 – CAS), destacando que as UTIs neonatais neurológicas digitais podem elevar a qualidade do cuidado neonatal ao permitir monitoramento contínuo e diagnóstico precoce de lesões neurológicas. O debate contará com a participação de representantes do Ministério da Saúde, da Sociedade Brasileira de Neurologia Infantil e da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), entre outros. Os cidadãos poderão interagir enviando perguntas e comentários pelo telefone da Ouvidoria do Senado ou pelo Portal e-Cidadania. A audiência também oferece uma declaração de participação, que pode ser utilizada como atividade complementar em cursos universitários, incentivando a participação cidadã nas discussões sobre políticas de saúde.
🔴 GOTA D’ÁGUA
A proposta de utilizar saúde digital para monitorar recém-nascidos em UTIs Neonatais levanta preocupações sobre a desigualdade no acesso a tecnologias de saúde. Se essa inovação não for implementada de forma equitativa, pode acentuar as disparidades existentes no cuidado neonatal, prejudicando os mais vulneráveis. É urgente garantir que todas as unidades de saúde tenham acesso a essas tecnologias, evitando que apenas instituições privilegiadas possam oferecer cuidados de qualidade.
⚠️ INÉRCIA
Se nada mudar, as desigualdades no acesso a cuidados neonatais de qualidade continuarão a afetar gravemente a saúde de recém-nascidos em todo o Brasil. Famílias de baixa renda poderão enfrentar consequências devastadoras, como sequelas permanentes em seus filhos, perpetuando ciclos de pobreza e exclusão social. Além disso, a falta de inovação no setor pode comprometer a eficiência do sistema de saúde, resultando em custos maiores a longo prazo para o Estado.
💡 CAMINHOS
Para garantir que a saúde digital beneficie todos os recém-nascidos, é essencial que o governo invista em infraestrutura e capacitação para UTIs Neonatais em regiões menos favorecidas. Parcerias com universidades e organizações não governamentais podem facilitar a disseminação de boas práticas e tecnologias acessíveis. Além disso, a criação de políticas públicas que assegurem a equidade no acesso a essas inovações é fundamental para promover justiça social e melhorar a saúde infantil no Brasil.
Fonte:Senado Notícias