Durante pronunciamento no Plenário, o senador Eduardo Girão (Novo-CE) denunciou a grave falta de equipes de cirurgia pediátrica no Hospital Geral Waldemar de Alcântara, em Fortaleza, que está sem profissionais há 12 meses. Ele destacou que essa ausência compromete a vida de recém-nascidos e infringe normas do Ministério da Saúde, que exigem a presença de cirurgiões pediátricos em UTIs. O hospital, que conta com 98 leitos pediátricos, parou de receber novos pacientes e está transferindo casos para o Hospital Albert Sabin. Girão também alertou sobre a situação crítica do Hospital Geral de Fortaleza, que não possui equipes de cirurgia pediátrica em regime de 24 horas, e o risco de paralisação do Hospital Infantil Albert Sabin. Além da saúde, o senador mencionou a crise na segurança pública do Ceará, citando um tiroteio em uma escola que resultou na morte de dois estudantes. Ele atribuiu a precariedade nos serviços essenciais à deficiência de gestão do governo estadual, que, segundo ele, tem gerado desemprego e agravado a situação social no estado.
🔴 GOTA D’ÁGUA
A ausência de cirurgiões pediátricos no Hospital Geral Waldemar de Alcântara é um problema crítico que coloca em risco a vida de recém-nascidos e crianças em situações de emergência. A falta de profissionais qualificados não apenas infringe normas do Ministério da Saúde, mas também evidencia uma gestão ineficaz na saúde pública do Ceará. A situação é alarmante, pois a saúde infantil é um indicador fundamental da qualidade de vida em qualquer sociedade.
⚠️ INÉRCIA
Se nada mudar, a manutenção do status quo resultará em consequências devastadoras para a saúde infantil no Ceará. Crianças e recém-nascidos continuarão a ser privados de atendimento médico adequado, o que pode levar a complicações graves e até mortes evitáveis. Além disso, a falta de ação pode agravar a crise na saúde pública, impactando negativamente a confiança da população nas instituições e aumentando as desigualdades no acesso a serviços essenciais.
💡 CAMINHOS
Para resolver essa crise, é fundamental que o governo estadual implemente uma gestão eficiente na saúde, garantindo a contratação de cirurgiões pediátricos e a reestruturação das equipes médicas. A criação de parcerias com instituições de saúde e universidades pode facilitar a formação e a alocação de profissionais. Além disso, a sociedade civil deve ser envolvida na fiscalização e na promoção de políticas públicas que priorizem a saúde infantil, assegurando que os direitos das crianças sejam respeitados e protegidos.
Fonte:Senado Notícias