A Comissão de Esporte do Senado (CEsp) anunciou a realização de uma audiência pública sobre o Programa Paradesporto Brasil em Rede, uma iniciativa do governo federal que visa democratizar o acesso ao esporte para pessoas com deficiência, especialmente nas regiões Norte e Nordeste do Brasil. O requerimento para o debate foi aprovado na última quarta-feira (1º) e foi proposto pela senadora Mara Gabrilli (PSD-SP). A audiência tem como objetivo fornecer subsídios para a CEsp, que está avaliando políticas públicas relacionadas ao Compromisso Nacional Criança Alfabetizada e ao Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb). Durante a reunião, a presidente da comissão, senadora Leila Barros (PDT-DF), também prestou homenagem ao locutor esportivo Paulo Soares, que faleceu recentemente, destacando sua importância e legado no meio esportivo. A discussão sobre o paradesporto é vista como uma oportunidade crucial para avançar na inclusão e na promoção de direitos para pessoas com deficiência no Brasil.
🔴 GOTA D’ÁGUA
A realização da audiência pública sobre o Programa Paradesporto Brasil em Rede é um passo importante, mas a urgência reside na necessidade de garantir que as políticas de inclusão no esporte sejam efetivas e abrangentes. O acesso ao esporte para pessoas com deficiência ainda enfrenta barreiras significativas, especialmente nas regiões mais vulneráveis do país. A falta de infraestrutura adequada e de programas de formação para profissionais são questões que precisam ser abordadas imediatamente.
⚠️ INÉRCIA
Se nada mudar, as desigualdades no acesso ao esporte para pessoas com deficiência continuarão a se aprofundar, especialmente nas regiões Norte e Nordeste. Isso não apenas perpetuará a exclusão social, mas também limitará as oportunidades de desenvolvimento pessoal e profissional para essas pessoas. A falta de políticas efetivas pode resultar em um aumento da marginalização e da invisibilidade social, comprometendo a construção de uma sociedade mais justa e inclusiva.
💡 CAMINHOS
Para reverter esse cenário, é fundamental implementar políticas públicas que garantam a acessibilidade e a inclusão no esporte. Isso inclui investimentos em infraestrutura adaptada, capacitação de profissionais e a criação de programas de incentivo ao paradesporto nas escolas e comunidades. Exemplos de boas práticas podem ser encontrados em iniciativas que promovem parcerias entre o governo, ONGs e o setor privado, como o Programa de Incentivo ao Esporte, que já demonstrou resultados positivos em outras áreas. A mobilização da sociedade civil também é crucial para pressionar por mudanças efetivas e sustentáveis.
Fonte:Senado Notícias