Nesta segunda-feira (22), o movimento indígena do Equador deu início a uma greve nacional por tempo indeterminado, em protesto contra medidas do presidente Daniel Noboa, especialmente um decreto que elimina subsídios ao diesel. Com o aumento do preço do combustível de US$ 1,80 para US$ 2,80 por barril, a mobilização resultou no fechamento de vias em várias províncias do Norte do país, intensificando a crise política e institucional que o Equador enfrenta atualmente. O presidente Noboa, em conflito com a Corte Constitucional, enfrenta acusações de repressão por parte das organizações indígenas, que se mobilizam sob a liderança de Marlon Richard Vargas Santi, presidente da Confederação de Nacionalidades Indígenas do Equador (Conaie). Em resposta às tensões, Noboa anunciou a convocação de uma assembleia constituinte para redigir uma nova Carta Magna, alegando que o país está preso a instituições que não atendem às necessidades do povo. A Corte Constitucional, por sua vez, está avaliando o pedido de nova Constituinte, enquanto a situação continua a se deteriorar com ameaças de repressão contra os manifestantes.
Fonte:Agência Brasil