O advogado Nelson Wilians Fratoni Rodrigues Munido, convocado como testemunha na CPMI do INSS, pode se tornar um dos investigados pela comissão após seu silêncio durante os questionamentos. Na audiência realizada nesta quinta-feira (18), ele foi interrogado por senadores e deputados sobre suas relações pessoais e profissionais, além de movimentações financeiras atípicas que somam R$ 4,3 bilhões, conforme apontado pelo Coaf. Wilians, que possui vínculos com Maurício Camisotti, um dos supostos beneficiários das fraudes, optou por permanecer em silêncio, amparado por um habeas corpus do STF. Durante mais de seis horas de depoimento, Wilians negou qualquer envolvimento nas fraudes relacionadas à Previdência, mas suas respostas evasivas levantaram suspeitas. O relator da CPMI, deputado Alfredo Gaspar, destacou que o silêncio do advogado foi revelador, sugerindo que ele poderia ser considerado um provável investigado. Wilians, que inicialmente se mostrou disposto a prestar compromisso de verdade, decidiu não arriscar seu direito de não se incriminar, o que gerou críticas e questionamentos sobre sua postura na comissão.
Fonte:Senado Notícias