Na Praia do Leme, no Rio de Janeiro, a proibição de bandeiras e nomes de barracas, imposta pelo prefeito Eduardo Paes em maio, gerou polêmica entre os barraqueiros e frequentadores. O decreto, que visava preservar a ordem urbana e a segurança pública, restringiu também a utilização de caixas de som e a venda de bebidas em garrafas de vidro, além de fiscalizar ambulantes não autorizados. A medida, que afetou locais populares como a barraca Ponto G, conhecida pela sua bandeira de arco-íris, provocou reações adversas na comunidade LGBTQIA+ e entre os trabalhadores da orla. Após a repercussão negativa, a prefeitura decidiu recuar e, em uma nova determinação, permitiu que os nomes das barracas fossem mantidos, desde que respeitadas as dimensões das placas de identificação. A mudança busca equilibrar a regulamentação do espaço público com a identidade cultural e a tradição dos quiosques, que são parte essencial da experiência de lazer nas praias cariocas. A situação continua a ser monitorada, com a expectativa de que um diálogo mais aberto entre a administração pública e os trabalhadores da orla possa evitar novos conflitos.
Fonte:FECOMERCIO Notícias