A escassez de água no Brasil se transformou em um desafio estrutural, afetando tanto grandes centros urbanos quanto ecossistemas. Recentemente, a Agência Nacional de Águas (ANA) declarou situação crítica nos rios da Amazônia, enquanto a Sabesp implementou medidas para reduzir a pressão hídrica na Grande São Paulo. A Deliberação 1.704/2025 da Arsesp introduziu ações emergenciais, como rodízios de água e monitoramento dos reservatórios, destacando a necessidade de uma gestão integrada da água. Além da crise urbana, a estiagem recorde na Amazônia compromete a navegabilidade dos rios e ameaça comunidades ribeirinhas. A situação ressalta a importância da conservação da água no cotidiano, com a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo de São Paulo (FecomercioSP) enfatizando que pequenas ações podem gerar um impacto significativo. No setor empresarial, a adoção de tecnologias de eficiência hídrica e a definição de metas de redução de consumo são essenciais para garantir a sustentabilidade e a competitividade. O debate sobre a escassez hídrica também envolve aspectos legais, com a Lei Federal 11.445/2007 exigindo a continuidade e qualidade dos serviços de saneamento mesmo em situações de crise.
Fonte:FECOMERCIO Notícias