O escritor Sérgio Rodrigues, em seu novo livro “Escrever é humano: como dar vida à sua escrita em tempo de robôs”, discute os riscos que a inteligência artificial (IA) representa para a prática da escrita. Lançado em Brasília no dia 18 de outubro, a obra enfatiza a importância de preservar a criatividade humana em um cenário onde as tecnologias generativas estão em constante evolução. Rodrigues argumenta que, apesar da capacidade da IA de imitar a linguagem humana, ela não consegue replicar a profundidade e a originalidade que caracterizam a escrita criativa. O autor expressa preocupação não apenas com o mercado de trabalho, mas também com um possível retrocesso civilizatório e intelectual. Ele ressalta que a urgência em abordar a humanização da escrita surgiu com o advento das ferramentas de IA, que podem ameaçar a autenticidade e a essência da expressão escrita. Em entrevista, Rodrigues compartilha sua visão sobre a necessidade de estimular a prática da escrita, especialmente entre novos escritores, para garantir que a criatividade humana continue a florescer em meio aos avanços tecnológicos.
Fonte:Agência Brasil