O setor de Comércio no Brasil, tradicionalmente conhecido como a principal porta de entrada para o primeiro emprego, enfrenta um cenário de contrastes. Apesar de continuar sendo um dos maiores empregadores do país, com um saldo positivo de 14,1 mil vagas formais até junho de 2025, o setor lida com desafios significativos, como a alta rotatividade de funcionários e a dificuldade em reter talentos. A taxa de rotatividade no varejo paulista alcançou 37%, indicando que mais de um terço dos trabalhadores contratados ao longo do ano deixam suas posições. Kelly Carvalho, assessora da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), destaca que o atual aquecimento do mercado de trabalho resulta em uma reposição constante da mão de obra, ao invés da criação de novas vagas. Esse fenômeno gera custos elevados para os empresários, que precisam investir continuamente em processos de seleção, treinamento e integração de novos colaboradores. A análise foi apresentada durante as reuniões do Conselho do Comércio Varejista da FecomercioSP, realizadas em setembro, evidenciando a necessidade de estratégias para enfrentar os desafios do setor.
Fonte:FECOMERCIO Notícias