APÓS REUNIÃO DE DEZ HORAS nesta quarta-feira (17) em Brasília, representantes do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) e do governo federal indicaram avanços nas negociações envolvendo o acampamento Terra e Liberdade, localizado em Parauapebas, no sudeste do Pará. O encontro ocorreu depois de o movimento deixar uma fazenda ocupada no município, em cumprimento a uma decisão judicial de reintegração de posse.
O Terra e Liberdade é o maior acampamento sem-terra do Brasil, reunindo cerca de 5 mil famílias em uma área próxima à Estrada de Ferro Carajás, operada pela mineradora Vale. A região sudeste do Pará é palco de alguns dos conflitos agrários mais antigos e violentos do país, marcada por massacres cometidos por forças policiais.
Milhares de famílias esperam há anos por regularização fundiária na região, em uma disputa por terras que envolve mineradoras, grandes fazendas, atividades ilegais e milhares de hectares de terras públicas não destinadas.:: Leia também: MST deixa área ocupada no Pará e cobra governo após promessa feita na COP30 ::
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Na reunião desta semana, participaram representantes das superintendências regionais do Incra em Belém e Marabá, além de outros órgãos do governo federal. “Tratamos tanto dos assentados da reforma agrária, para acesso às políticas públicas, quanto da situação dos novos assentamentos que estão sendo construídos no governo Lula III”, afirmou Pablo Neri, dirigente estadual do MST no Pará.
Em relação ao Terra e Liberdade, ele diz que a situação de Parauapebas foi discutida em detalhe e que as conversas “caminham para o assentamento das famílias”.
Para garantir o compromisso do governo, representantes do MST pediram que o presidente do Incra, César Aldrighi, gravasse um vídeo direcionado às famílias do acampamento.
Nas gravação, Aldrighi diz que o governo negocia a obtenção de terras na região. “A gente vai fechar