<![CDATA[Como comprar ao menos quatro presentes de Natal com um orçamento que não ultrapasse cerca de R$ 500? É isso que a maioria dos(as) paulistanos(as) vai tentar descobrir no fim de ano, diz uma pesquisa da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP). De acordo com o levantamento, 54% das pessoas pretendem comprar até três diferentes itens para presentear nessa data [tabela 1], enquanto pouco menos de um terço vai procurar, no máximo, cinco. Na média, serão 4,4 produtos por consumidor. A pesquisa aponta que as pessoas pretendem gastar mais com o presente dos filhos(as) (35%), das mães (23%) e namorados(as) (21%), seguindo um padrão já tradicional do Brasil. No entanto, quando questionados sobre o quanto estão dispostos a gastar, os entrevistados apontaram uma meta de R$ 507, em média – um montante abaixo do de 2024, quando o orçamento médio para presentes de Natal foi de R$ 532. Esses dados são relevantes considerando que, em comparação aos últimos dois anos, há uma maior intenção de comprar presentes neste Natal. Quase sete em cada dez (66%) paulistanos vão atrás de algo para presentear nos próximos dias – parcela que foi de 62% em 2024 e de 59% em 2023. [TABELA 1]Quantos presentes você pretende comprar neste Natal?Fonte: FecomercioSP 202520242023Até 3 presentes54,1%49,7%52,6%Entre 4 e 5 presentes27,3%31,9%29,9%Entre 6 e 10 presentes13,5%13,3%13,2%Mais de 10 presentes4,6%4,6%3,0%Não sabe/Não respondeu0,5%0,4%1,3% Média ponderada4,414,474,33 [TABELA 2]Qual o valor total que você pretende gastar em presentes?Fonte: FecomercioSP 202520242023até 100 reais5,9%5,2%4,9%mais de 100 até 200 reais13,3%10,8%15,8%mais de 200 até 500 reais37,4%33,7%36,8%mais de 500 até 1000 reais22,5%21,2%21,1%mais de 1000 reais15,2%16,8%14,4%Não sabe/Não respondeu5,6%12,3%7,0% Média ponderadaR$ 507R$ 532R$ 494 Esse otimismo, na análise da FecomercioSP, reflete os aspectos mais positivos da conjuntura econômica brasileira: o mercado de trabalho segue aquecido (o desemprego atinge só 5,4% da força de trabalho, de acordo com o IBGE) e, com isso, a renda média do País está em elevação, segundo o Ipea. Mas os juros altos e as incertezas em relação a 2026 são um desafio ao varejo – que já apresenta sinais de desaceleração mais forte nesse segundo semestre. De acordo com as projeções da Federação, as vendas do 4º trimestre devem crescer apenas 2%