<![CDATA[Sindinesfa defende ajustes na Reforma Tributária para preservar cadeia da reciclagem]]

<![CDATA[Durante a reunião do Conselho de Comércio Atacadista da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), ocorrida em outubro, na Federação, Roberto Carlos da Silva, representante do Sindicato do Comércio Atacadista de Sucata Ferrosa e Não Ferrosa do Estado de São Paulo (Sindinesfa), apresentou as ações do setor na promoção da logística reversa e da economia circular, além de alertar para os riscos que a Reforma Tributária vai trazer à reciclagem no Brasil. Silva destacou que a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) (Lei 12.305/2010) estimulou o debate sobre economia circular e novas práticas de reaproveitamento. “A economia linear — extrair, transformar, utilizar e descartar — está dando lugar à economia circular, que reaproveita e recicla o que antes seria descartado. Hoje, falamos até em mineração urbana, ou seja, extrair metais e insumos do nosso próprio convívio urbano, em vez de explorar a natureza”, explicou. O dirigente lembrou que o Sindinesfa, filiado à FecomercioSP, representa o segmento de reciclagem de ferro e aço e atua ao lado do Instituto Nacional da Reciclagem (Inesfa), que reúne empresas de diversos segmentos, como papel, plástico e vidro. “Nossa função é unir os recicladores e fortalecer toda a cadeia, inclusive com a aproximação dos catadores, que precisam ter oportunidades de se tornarem recicladores e empreendedores”, afirmou. Reforma Tributária: ameaça à competitividade dos recicláveisO representante do Sindinesfa afirmou que as mudanças trazidas pela Reforma Tributária — prevista para entrar em vigor em 2026 — podem pôr em risco a sustentabilidade do setor. Segundo ele, a atual proposta prevê tributação de 26,5% de IBS e CBS sobre os recicláveis, o que torna o extrativismo mais vantajoso que o reaproveitamento de materiais. “Isso praticamente acaba com a cadeia de reciclagem. Hoje, o material reciclado já nasce com uma carga tributária maior que o material virgem. A reforma, se não corrigida, penalizará toda a indúst

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