Calçadão em SP homenageia personalidades que lutaram pela democracia

No centro da capital paulista, atrás da Câmara Municipal de São Paulo e próximo ao Terminal Bandeira, está instalada a Praça Memorial Vladimir Herzog, um monumento para lembrar o legado do jornalista que foi assassinado pela ditadura militar e de tantos outros que lutaram – ou continuam lutando – pela democracia no Brasil.

Para destacar essa luta permanente, o local passou a contar agora com o Calçadão da Resistência, uma iniciativa do Coletivo Cultural Associação de Amigos da Praça Memorial Vladimir Herzog. A obra consiste em um conjunto de tijolos intertravados nos quais foram escritos os nomes de jornalistas e de outras personalidades já contempladas com o Prêmio Vladimir Herzog de Anistia e Direitos Humanos, que existe desde 1979.

Notícias relacionadas:Catedral da Sé lotada rememora os 50 anos do assassinato de Herzog.Meio século após sua morte, Herzog tem legado preservado em filme e IA.Filme reconta última semana de Herzog e repercussão do assassinato.Na manhã de hoje (26), uma cerimônia marcou o início da instalação desses tijolos, com uma homenagem a 51 pessoas que já venceram o prêmio na categoria especial.

Entre os homenageados estão nomes como Tim Lopes, Sueli Carneiro, Mino Carta, Caco Barcellos, Luiz Gama, dom Paulo Evaristo Arns, Perseu Abramo, Dom Phillips, Rubens Paiva, Ziraldo e os trabalhadores da Empresa Brasil de Comunicação (EBC) que, em 2022, receberam o Prêmio Especial Vladimir Herzog de Contribuição ao Jornalismo pela resistência na defesa da comunicação pública no Brasil.

Filho do jornalista Vladimir Herzog, Ivo Herzog participa da inauguração do Calçadão do Reconhecimento, com a instalação dos primeiros 51 tijolos com os nomes dos homenageados na categoria Prêmio Especial, criada em 2009 pelo Prêmio Jornalistico Vladimir Herzog de Anistia e Direitos Humanos. Foto: Paulo Pinto/Agência Brasil

“Uma das ações mais importantes – e que manteve viva a memória do meu pai – é o prêmio de jornalismo Vladimir Herzog de Anistia e Direitos Humanos, que premia aqueles jornalistas que fizeram matérias denunciando violações de direitos humanos ou agressões contra seus cidadãos ou contra a sociedade. São mais de 1500 jornalistas que já foram premiados ao longo desses 47 anos”, destacou Ivo Herzog, filho de Vladimir e presidente do Conselho Consultivo do Instituto Vladimir Herzog.

Ao todo serão instalados tijolos com os nomes de 1.625 pessoas que já receberam o prêmio.

“O Aldir Blanc não falava à respeito do Almi

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