<![CDATA[A 30ª Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas, a COP30, se aproxima. Para aquecer os temas que vão movimentar esse encontro global, a Casa Balaio, um casarão histórico em Belém do Pará, foi palco do Encontros COP30 I Clima, Impacto & Mercado, no dia 1º de outubro. O evento, que reuniu especialistas com visões plurais sobre o meio ambiente, a comunicação e o setor de negócios, foi realizado em parceria com a Revista Problemas Brasileiros (PB) e apoio do Canal UM BRASIL — ambas realizações da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP). A Associação Brasileira de Comunicação Empresarial (Aberje) também foi apoiadora da iniciativa. O painel “Sociedade e Diálogo Climático”, que você confere neste vídeo, pôs em discussão como narrativas estratégicas de impacto podem engajar a sociedade em ações sustentáveis. Lucas Mota, editor da PB, mediou a conversa, que reuniu Victor Pereira, gerente de Relações Institucionais e Internacionais da Aberje; Mônica Sodré, cientista política, senior fellow do Centro Brasileiro de Relações Internacionais (Cebri), entrevistadora do Canal UM BRASIL e diretora-executiva da organização Meridiana; e Kelly Lima, sócia-fundadora da Alter Comunicação e idealizadora da Casa Balaio. Confira a seguir. Visões sobre a crise do clima Uma agenda repleta de estigmas. Segundo Mônica, o clima tem sido visto como uma pauta de elite. Essa noção é um desafio para o engajamento na pauta não só da sociedade, como também do Poder Público. “Há 50 anos, a ciência sabe que o mundo está esquentando. A gente não conseguiu fazer cortes de emissão de gases de efeito estufa no tempo e na velocidade que a ciência demanda”, alerta. Balança pesa mais para necessidades urgentes. A cientista política lembra que a maior parte da população precisa lidar com necessidades vitais que fazem com que as pautas climáticas e ambi