<![CDATA[Estratégias empresariais para um futuro sustentável no Brasil]]

<![CDATA[O evento foi realizado em parceria com a Revista Problemas Brasileiros e apoio do Canal UM BRASIL — ambas realizações da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP). A Associação Brasileira de Comunicação Empresarial (Aberje) também foi apoiadora da iniciativa. O painel “Estratégias Empresariais para um Futuro Sustentável” inaugurou o encontro, trazendo visões diversas sobre as soluções que as empresas estão adotando com vistas aos compromissos ambientais e climáticos, à força da cooperação entre saberes locais e ao mundo empresarial, além de abordar o potencial da bioeconomia amazônica. Confira a seguir. Por uma economia da sociobiodiversidade O verbo deve ser “cooperar”. O Brasil precisa criar mecanismos para desenvolver a sociobioeconomia em cooperação com comunidades tradicionais da Amazônia. Foi o que defendeu Edivan Carvalho, coordenador do escritório do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam), durante o painel. Reconhecer o saber ancestral. Paraense, nascido na zona rural e filho de pai agricultor, Carvalho acredita que as populações locais, detentoras do território e de conhecimentos tradicionais, devem ser incluídas na geração de renda e nas cadeias de produção da economia pautada na biodiversidade. Da saúde ao alimento. Para o coordenador do Ipam, é necessário reconhecer essas populações tanto como detentoras da terra e dos saberes, quanto como provedoras de soluções. “Muitos produtos da sociobioeconomia têm influências diretas na saúde humana, na questão da segurança alimentar. Então, a gente precisa valorizar esses aspectos”, disse Carvalho. Reconhecer as soluções locais Avanços estão acontecendo. A logística pode ser um entrave para que muitos negócios estabeleçam relações estratégicas com as regiões amazônicas. Mas será que esse temor ainda faz sentido? “O Pará, pelo menos, melhorou muito nos últimos anos. Estradas, po

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